A construção genética da futura geração de um rebanho deve sempre seguir pontos fundamentais:
• A escolha dos reprodutores baseado em avaliações e sua genética;
• A definição das fêmeas com as quais eles serão acasalados e;
• A definição de filtros e parâmetros genéticos para a safra a ser produzida.
Com todos esses pontos alinhados, o planejamento da nova safra fica muito mais simples. Na Katispera, já são quase 20 anos utilizando uma ferramenta muito importante para a evolução do rebanho: a otimização dos acasalamentos. Uma forma de direcionar dos acasalamentos através das avaliações genéticas para aumentar o mérito genético e acelerar o progresso genético do rebanho.
“Este ano foram definidos 33 touros com potencial genético e fenotípico para serem acasalados com as fêmeas e produzir a safra 2019”, explica o geneticista José Aurélio Bergman.
Dessa forma, foram simulados acasalamentos e aplicados filtros genéticos (DEP’s preditas pela ANCP, Avaliação Genética de julho de 2018) para se considerar um acasalamento ideal. Foram considerados: Endogamia (consanguinidade), Habilidade Materna, Precocidade sexual, Longevidade produtiva (Stayability), Desenvolvimento ponderal, Carcaça e o Índice Econômico.
Com os níveis devidos, a maioria das fêmeas teve, no mínimo, uma opção para acasalamento considerado ideal. “Seguindo essa orientação na combinação dos acasalamentos, a expectativa é que a média dos animais da safra 2019 seja entre TOP 0,1 a 0,5% para as principais características econômicas da raça nelore”, finaliza o geneticista.