Animais de carcaças pesadas, precoces e bem-acabadas. Este é o princípio do projeto de seleção da fazenda Katispera, que há mais de 40 anos atua na pecuária de corte trabalhando o ciclo completo. Sendo a cria e recria à pasto e a engorda em confinamento, hoje, a principal receita da fazenda.
Com propriedades em três estados brasileiros, em 2010, a Katispera definiu novos objetivos para o rebanho: intensificar o ganho genético à pasto dos animais, para que a terminação no confinamento fosse ainda mais eficiente. Para isso, a aliança entre a genética e a boa nutrição foi o ponto chave da rentabilidade. Por ano, cerca de 60% das áreas de pastagem são corrigidas e adubadas, o que tem possibilitado uma lotação média de 2,6 animais por hectare.
Em busca de animais cada vez mais eficientes, assim que nascem, machos e fêmeas entram em avaliação intra-rebanho, onde todas as informações de desempenho começam a ser coletadas e posteriormente mensuradas. São feitas também avaliações funcionais, para aliar as caraterísticas genéticas com as fenotípicas da raça.
A desmama acontece aos 7 meses. Quando atingem 19 meses, são encaminhados ao confinamento onde permanecem 100 dias até o abate. Quase 100% da produção é enquadrada na cota hilton, atendendo o exigente mercado europeu.
Ao todo são 12 mil matrizes entre animais PO e CEIP, das quais são retirados apenas 350 touros por safra. Se consideramos 9.800 mil bezerros desmamados por ano, onde 4.900 mil são machos, 350 touros significam apenas 7% dos machos produzidos.
Com os três ciclos da produção alinhados, a Katispera consegue avaliar todo avanço do rebanho, com resultados cada vez mais reais.